sexta-feira, 24 de maio de 2013

Sementes livres!

Lei europeia das sementes. Declaração política da Deputada de "Os Verdes", Heloísa Apolónia, sobre a lei das sementes. Assembleia da República, 23 de Maio de 2013.



segunda-feira, 13 de maio de 2013

Erradicação dos sacos de plástico

A favor da erradicação dos sacos de plástico da Região Autónoma dos Açores.

Daniel Gonçalves, professor na ilha de Santa Maria e conselheiro nacional do Partido Ecologista Os Verdes, lançou uma petição que pretende erradicar os sacos de plástico nos Açores, apoiando que seja proibida a distribuição gratuita destes sacos em todos os estabelecimentos comerciais da região.

Vários estudos indicam que os sacos de plástico representam, em média, 10% de todo o lixo produzido por uma pessoa e que a cobrança de taxas pelo saco de plástico diminui em mais de 50% o seu uso. Este tipo de saco representa um perigo enorme para os vários habitats naturais dos Açores, com especial ênfase no marinho, sendo causa habitual de morte para várias espécies. E mancham também a paisagem das ilhas, por se encontrarem espalhados, como lixo, um pouco por toda a parte, com especial relevo para ribeiras e beiras de caminhos e estradas.

Apoie esta petição assinando aqui:

http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2013N39761



sexta-feira, 3 de maio de 2013

Projecto da incineradora é ilegal

Segundo declarações do responsável pelo Centro de Informação de Resíduos (CIR) da Quercus, Rui Berkemeier, o projecto da incineradora em São Miguel está ilegal porque não cumpre a declaração de impacto ambiental em relação à reciclagem e não cumpre duas directivas europeias.

Em entrevista publicada no jornal Açoriano Oriental, no dia 30 de Abril, o responsável da Quercus afirma que “há uma declaração de impacto ambiental (DIA) que diz que o projecto só pode avançar se for cumprida uma taxa de reciclagem de 50% dos resíduos. O que acontece é que o projecto está a avançar sem que essa exigência esteja a ser cumprida. Na nossa perspectiva o projecto está a avançar ilegalmente”.

Queimando todos os resíduos em bruto, a incineradora não vai cumprir essa meta da declaração de impacto ambiental, pois “a matéria orgânica que devia ser 50% para reciclagem vai ser à volta de 12 a 13%, os plásticos, o papel e o vidro deviam ser 50% reciclados e vai ser 30%; ou seja, fica muito abaixo das metas exigidas pelo próprio Governo Regional, quando emitiu a declaração”.

A Quercus não aceita que se envie para incinerar resíduos recicláveis, como diz a própria legislação comunitária, e defende que “o projecto seja reformulado, de forma a que haja um pré-tratamento dos resíduos para se poder aproveitar ainda muitos materiais para reciclar, matéria orgânica, plástico e vidro, etc”.

Este pré-tratamento seria facilmente conseguido mediante o Tratamento Mecânico e Biológico, que consegue reciclar quase 65% do lixo, e ainda “vão-se criar postos de trabalho, as receitas são muito maiores para a AMISM e as autarquias, e também produz energia. Até do ponto de vista económico é uma mais-valia, por isso não percebemos a posição da AMISM”.

Central hídrica reversível na Lagoa das Furnas

Em relação a uma futura central hídrica na Lagoa das Furnas, o responsável da Quercus afirma que “recebemos uma informação extremamente preocupante: o anterior secretário tinha-nos explicado que uma parte importante do projecto para viabilizar a incineração, é a utilização da energia na lagoa das Furnas para bombear água, haver recirculação da água, para produzir energia quando interessa - consumo durante o dia”.

No entanto, “esse projecto de energia renovável na Lagoa das Furnas ainda está numa fase de pré-projecto, nem há garantia de que vá avançar. E, portanto, toda a viabilidade económica do incinerador dependia desse projecto da Lagoa das Furnas - isso foi-nos confirmado ontem. Portanto, como é possível, estar-se a avançar com o incinerador nestes moldes, quando essa energia pode não ter sequer para onde ser encaminhada? Os açorianos vão ter de pagar uma factura muito grande por uma gestão errada”.