quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Autarquias sem glifosato



PETIÇÃO
Não ao uso de herbicidas em espaços públicos nos Açores


Para: Presidente da Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores, Presidentes das Assembleias Municipais dos Açores, Presidentes das Câmaras Municipais dos Açores, Presidentes das Assembleias de Freguesia dos Açores, Presidentes das Juntas de Freguesias dos Açores


Em 2014, a QUERCUS e a Plataforma Transgénicos Fora (PTF) iniciaram uma campanha alertando para os riscos ambientais e de saúde da aplicação de herbicidas em espaços urbanos (ver aqui).

Atendendo a que o uso de herbicidas, nomeadamente daqueles em que a substância ativa é o glifosato, é uma prática generalizada em diversas autarquias locais, nos Açores, um grupo de cidadãos decidiu reforçar o apelo das referidas associações, lançando a presente petição dirigida aos eleitos locais da Região Autónoma dos Açores.

Assim sendo:

1 – Considerando os riscos de vários herbicidas e em particular daqueles cuja substância ativa é o glifosato que atua nos animais como desregulador hormonal e cancerígeno, mesmo em doses muito baixas;

2 – Considerando que há outros meios para o controlo das ervas espontâneas, como os mecânicos e térmicos;

3- Considerando que a nova legislação sobre o uso de pesticidas (Lei n.º 26/2013, de 11 de Abril, que transpõe a Diretiva 2009/128/CE), aponta para que só haja aplicação de herbicidas quando não existam outras alternativas viáveis, nomeadamente meios de combate mecânicos e biológicos.

Vimos apelar a todas as Câmaras Municiais e Juntas de Freguesia dos Açores para que adiram ao manifesto “Autarquia sem Glifosato” *, a qual significa evitar o uso de herbicidas e recusar a utilização de glifosato , contribuindo assim para a melhoria da qualidade de vida de todos os que residem ou visitem os Açores.


Assine aqui: - PETIÇÃO -



quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Tempo de Antena de Os Verdes

Tempo de Antena do Partido Ecologista «Os Verdes», com depoimentos de Hugo Duarte, Cláudia Madeira e Heloísa Apolónia. Para o ano de 2015, Os Verdes desejam a todos um ano cheio de lutas e de mudança!



domingo, 11 de janeiro de 2015

Um projeto ecologista mais forte

Em pleno debate Orçamental, este Governo mais desgastado que nunca, completamente descredibilizado e sem já qualquer apoio popular, mantém-se ligado à máquina, como um morto vivo, apenas com os balões de oxigénio que o Presidente da República lhe vai providenciando.

Com este Orçamento a austeridade vai continuar, penalizando fortemente os salários, mantendo uma brutal carga fiscal e mantendo o discurso de uma retoma que acontecerá sempre no próximo ano, mas que nunca chega. Nem mesmo com a mentira da "fiscalidade verde" existe justiça neste Orçamente de Estado que claramente mantém a estratégia de empobrecimento. Um empobrecimento que alastra de forma assustadora, para assegurar cada vez mais crescimento aos ricos banqueiros e acionistas de grandes empresas.

Esta amarração a uma austeridade crónica não permite procurar soluções para um desenvolvimento autónomo soberano e ecologicamente sustentável.

Ao privatizar e liquidar transportes, comunicações, energia, educação e saúde, pilares estruturantes do país, este Governo demonstra um cada vez menor sentido de soberania e patriotismo e goza da cumplicidade da presidência da república. Põem os interesses pessoais e corporativistas acima dos interesses do país. E isto leva-nos à célebre frase que Salgueiro Maia proferiu na madrugada do 25 de Abril de 74 antes de iniciar a marcha sobre Lisboa: “…e há o Estado a que chegámos. Ora nesta noite, vamos acabar com o estado a que chegámos”

40 anos depois o estado a que chegámos exige uma nova revolução. Felizmente não estamos em ditadura, a revolução tem de ser feita nas ruas, na contestação e também nas urnas, nas próximas eleições.

Nesta luta contra o Governo e a sua política, sempre ao lado das populações, Os Verdes apresentaram inúmeras propostas de alteração ao Orçamento de Estado, com o objetivo de minimizar o seu impacto na já demasiado penalizada população portuguesa. Propostas no sentido de repor os cortes salariais e das pensões, que eram provisórios, mas parecem cada vez mais definitivos, propostas para dinamizar a economia nacional por via do apoio às micro, pequenas e médias empresas e, e numa terceira vertente, propostas dentro da fiscalidade com impacto ambiental, no sentido de ganhar cidadãos e empresas para a defesa do ambiente.

Noutro campo, Os Verdes têm estado a desenvolver Jornadas Ecologistas, que numa primeira fase decorreram em Santarém e se irão estender a outras regiões do País. Estas jornadas têm como objetivo de denunciar o mau estado ecológico do país, e por outro lado assinalar iniciativas e ações positivas que contribuem apontar direções de desenvolvimento mais equilibrado, saudável e ecologicamente equilibrado.

Porque a contestação continua nas ruas é fundamental apoiar e engrossar a massa de gente que luta contra este Governo e contra esta política de degradação das condições de vida. Uma degradação que se sente cada vez mais nas gentes e na falta de esperança dos Portugueses.

Por essa razão as próximas eleições têm que ser uma arma para a mudança. Têm que ser mobilizadoras não só para a votação mas, acima de tudo, para a participação, para o envolvimento e para a responsabilização dos Portugueses. O nosso futuro é também e muito aquilo que quisermos e fizermos por ele.

Um projeto Ecologista Mais forte contribui para um melhor país.

Contamos contigo, com a tua participação, com a tua indignação, com a tua ação.



Folha Verde nº 90
Novembro-Dezembro 2014